sexta-feira, 20 de junho de 2008

Comunicação Não Violenta

Há muito tempo que não tenho dito nada. Hoje também as palavras serão poucas, as suficientes para que vos possa recomendar este link com uma entrevista onde se fala sobre Comunicação Não Violenta. Pode ser de interesse.

http://estilosdevidarcs.blogspot.com/2008/06/tera-feira-17-junho-comunicao-no_17.html



Deixo-vos também um link onde podem ler um pouco sobre o assunto.
http://www.acalentaracademia.tk/

Até breve.

1 comentário:

Seshat disse...

Existem muitas subtilezas inerentes à comunicação e na actualidade perderam-se todas. A própria interpretação das palavras revela-se por vezes um quebra cabeças mesmo para alguns ditos "eruditos". A linguagem falada e normalmente em volume máximo é a palvra de ordem e infelizmente quase a única. Não ha tempo para subtilezas, para interpretar gestos e olhares, não há sensibilidade para compreender onde e quando parar e qual a melhor forma de abordar o outro sem ser disruptivo. Fala-se frequentemente de Educação, mas esta é habitualmente encarada como um cabaz de palavras-chave interiorizadas, e apenas isso. A comunicação do "techno-homo" gira à volta de uma panóplia de sons e palavras adaptáveis à sua falta de percepção para alcansar níveis mais subtis de comunicação. Actualmente apenas a superficie comunica a imagem exterior e o som abrupto e violento. Deixou de haver algo mais por detrás ou para além do espelho de Alice. Nada do que menciono é uma generalização por inteiro, mas é uma grande percentagem da máquina comunicativa que alimenta a decadente natureza humana, cada vez mais dependente do que é artificial, passageiro e de consumo rápido, como palavras de auto-ajuda ou incentivo que mencionem a forma de alcansar algo sem ser necessário pensar nas respectivas implicações. Actualmente compra-se tempo ilusório ás fontes artificiais que o produzem e que, de facto, vendem apenas caixas de ar vazias que o Homem toma por promessas porque apenas Olha, mas deixou de conseguir VER.


P.s.- Para um filósofo amante da cultura e mentalidade japonesa anterior à sua "colagem" ao Ocidente, tenho a certeza que compreendes na perfeição o que quis dizer. Parabéns pelo teu blog Rurouni. :)