tag:blogger.com,1999:blog-2869304372244970273.post8058081989348893223..comments2010-06-01T10:26:19.938+01:00Comments on Folhas Soltas: A SombraRurounihttp://www.blogger.com/profile/02651912875243503219noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-2869304372244970273.post-91588739032131476442008-05-16T13:20:00.000+01:002008-05-16T13:20:00.000+01:00É muito interessante a abordagem que fazes sobre a...É muito interessante a abordagem que fazes sobre a dicotomia sombra/luz. E muito obrigada por a teres partilhado. Gostaria de acrescentar que é, no entanto, extremamente útil existir, em nós, as experiências da sombra e as da luz. Aliás, julgo que esta nossa vida está cheia de testes, ou é mesmo o teste de uma forma global, da nossa capacidade de lidar com a densidade: conseguimos responder-lhe com a luz que nos é própria ou deixamo-nos densificar agindo, assim, sombriamente?<BR/>A sombra não é apenas caracterizada pelos nossos desejos motivados pela preguiça, pela inveja, pelo egoísmo no sentido mais superficial do termo. A sombra também se manifesta quando somos tomados de surpresa pela fúria, pela raiva, pela frieza dos que nos rodeiam. Perante estas expressões, como conseguimos reagir? Com paciência, compreensão e Amor, ou seja, reflectindo a Luz que nós somos ou deixamo-nos mergulhar na fúria, na raiva e na frieza que nos apresentaram e que é tão tentadora ao nosso ego, agindo, assim com os instrumentos da sombra?<BR/>E o mais engraçado de toda esta nossa prova é que quando ficamos parados a ver a vida a acontecer do outro lado da porta, quando estamos sozinhos e certos de quem somos, parece tão mais fácil agir de acordo com a luz... mas, o cerne da nossa evolução está quando nos envolvemos com a nossa circunstância: quotidiano, pessoas mais e menos densas, stress, acidentes de percurso,...aí sim, estamos, a todo o tempo, a tentar resgatar o Ser de Luz que somos. <BR/>E ninguém disse que era fácil! :) <BR/><BR/>(Gostaria de sublinhar a questão do comentário de Hermeticum: tudo está realmente no nosso interior e na forma que com isso lidamos, apesar de tentarmos, quase sempre, ir buscar respostas ao exterior, por ser, talvez, mais fácil e não nos fazer a desfeita de nos desmascarar.<BR/><BR/>Também acho importante o pormenor referido por Phtah, relativamente à necessidade de combatermos o nosso "inimigo" (porque pode até nem ser, de todo, inimigo,...)com firmeza e não o fazendo desaparecer (até porque,julgo, não ser isso possível), "mas, transmutando-o", eu acrescentaria, metAMORfoseando-o.<BR/><BR/>Obrigada a Hermeticum e a Phtah pela disponibilidade de nos presentearem com as suas importantes visões.)Lisetahttps://www.blogger.com/profile/04685467910777784464noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2869304372244970273.post-314659388403544952008-05-09T11:50:00.000+01:002008-05-09T11:50:00.000+01:00Belíssimo texto. A socialização levou a que escond...Belíssimo texto. <BR/>A socialização levou a que escondêssemos essa sombra na caverna mais obscura que existe dentro de nós para que, aparentemente, fossemos menos animalescos, no entanto, o que se observa é que essa "animalidade" permanece, e é o pior inimigo que se pode ter, pois é interno, invisível e inerente a nós próprios. A determinada altura tudo teve certamente o seu propósito, tanto a animalidade como a relegação da mesma a uma mera sombra, nos seus devidos tempos, agora segue-se a etapa seguinte. <BR/>Assim, a luz é trazer à consciência esse inimigo e desfazer todo o apego e medo, combatendo-o com autoridade, não o aniquilando mas transmutando-o em algo melhor que nos eleve à condição de verdadeiros seres humanos.Phtahhttps://www.blogger.com/profile/08293668018746466821noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2869304372244970273.post-31437889738614450602008-05-05T11:51:00.000+01:002008-05-05T11:51:00.000+01:00A meu ver, um dos enormes problemas que surge regu...A meu ver, um dos enormes problemas que surge regularmente nesse processo de inconsciencialização de algumas emoções, é passagem da nossa felicidade para algo externo a nós, sendo por natureza instável e de dificil controlo (porque não depende inteiramente de nós).<BR/>Não quero com isto dizer que sigamos, por exemplo, a máxima de Epicteto que diz que não devemos dar importância a nada que não dependa inteiramente de nós; mas pelo menos o "Ás de espadas" tem que ser nosso. Se assim não for, hoje ou amanhã teremos de lutar contra um enorme dragão interior e, ao sermos apanhados desprevenidos, talvez comecemos a batalha já em desvantagem.<BR/>A Vida é, sem duvida, um caminho árduo em direcção à Luz...Richard Hermeticumhttps://www.blogger.com/profile/08447726567094689380noreply@blogger.com